MORTO NO AEROPORTO

Advogado diz que joias entregues a delator do PCC em Alagoas eram "iscas"

Vinicius Griztbach viajou a Alagoas para receber o pagamento de uma dívida de R$ 2 milhões
Por Redação 14/11/2024 - 10:14

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Divulgação
Vinicius Griztbach, delator do PCC em São Paulo
Vinicius Griztbach, delator do PCC em São Paulo

O advogado de dois policiais afastados por atuarem como seguranças do empresário Vinicius Griztbach alegou que a viagem a Alagoas teria sido planejada para atrair o delator do PCC e possibilitar seu monitoramento. Na volta para São Paulo, Griztbach foi morto a tiros no aeroporto de Guarulhos, e as joias que portava foram entregues ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Griztbach teria viajado a Alagoas para receber o pagamento de uma dívida de R$ 2 milhões em joias. Conforme o advogado Ivelson Salotto, essas peças poderiam conter um rastreador.

"Tenho absoluta certeza que foi uma isca. Acredito que nessa bolsa de joias tinha algum tipo de rastreador, pois sabiam milimetricamente onde ele estava", afirmou Salotto em entrevista ao Jornal da Record na noite de quarta-feira, 13.

O empresário estava jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), organização que o acusava de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro. No momento do ataque, além de Griztbach, o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais também foi atingido e não resistiu aos ferimentos.

As joias encontradas com Griztbach foram levadas ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para investigação.


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