DESVIO MILIONÁRIO

"Foi um genocídio o que fizeram com a população de Mata Grande", diz promotor

Ex-prefeito Jacob Brandão fará parte da lista de procurados da Interpol
Por Bruno Fernandes - Estagiário sob supervisão 12/04/2018 - 13:35

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Foto: Bruno Fernandes
Foto: Bruno Fernandes

"Foi um genocídio o que os gestores de Mata Grande fizeram com a população do município", descreveu o promotor de Justiça, Carlos Davi, durante entrevista coletiva realizada na manhã de quinta-feira, 12, na sede do Ministério Público Estadual (MPE-AL), no bairro do Poço, em Maceió.

Os R$ 12 milhões desviados da Prefeitura de Mata Grande com a locação de veículos seria o suficiente  para comprar cerca 130 carros populares, de acordo com a investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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O ex-prefeito de Mata Grande, Jacob Brandão e seu irmão, Júlio Brandão, ex-presidente da Câmara de Vereadores da cidade, estão foragidos e passarão a integrar na lista de foragidos da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Os dois são acusados de participar de esquema ilícito contra os cofres públicos. 

Outros municípios como: Poço das Trincheiras, Maravilha, Água Branca, Pão de Açúcar, Girau do Ponciano e Ouro Branco, também foram investigados pelo Gaeco, durante a Operação Ànomos, desencadeada na última terça-feira, 11.

“Nos deparamos com uma organização criminosa que meteu a mão com força no dinheiro da prefeitura. Uma organização que usou a prefeitura como o quintal de casa de desviou milhões em apenas uma única ação”, ressaltou o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar.


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