CASO ROBERTA DIAS
Delegada que investiga morte é convocada para prestar esclarecimentos ao Conseg
A delegada Maria Angelita, integrante da comissão que investiga a morte da jovem Roberta Dias, assassinada em 2012, foi convocada pelo Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) para prestar esclarecimentos sobre o inquérito
A investigação, que tem como presidente da comissão o delegado Cícero Lima, foi contestada diante do vazamento de um áudio, que em tese, inocenta alguns dos suspeitos iniciais.
De acordo com o vice-presidente do Conseg, Antônio Gouveia, é necessário esclarecer porque o áudio não foi considerado dentro do processo.
O caso voltou à tona após o vazamento de áudios com detalhes sobre o desaparecimento e assassinato da jovem.
O áudio em questão seria de uma conversa gravada em que Karlo Bruno Pereira Tavares admite que ajudou Saulo na morte de Roberta, que estava grávida. Saulo seria o pai da criança. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio há mais de seis anos, embora o corpo nunca tenha sido encontrado.
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) declarou na manhã desta segunda-feira, 7, durante entrevista coletiva, que os erros na investigação sobre a morte da jovem Roberta Dias, em 2012, teriam sido motivados por rixas entre delegados.
Segundo o presidente do sindicato, Ricardo Nazário, o delegado e presidente da comissão à frente do inquérito, Cícero Lima, teria desentendimentos com o delegado da cidade de Penedo, à época, Rubem Natário.
Mesmo seis anos após a morte da jovem, os delegados que compõem a comissão de investigação afirmaram que o inquérito será concluído em 30 dias. A delegada ainda não se pronunciou sobre o caso.
A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Alagoas (Adepol) informou que ainda não foi comunicada oficialmente da convocação da delegada Maria Angelita e que não iria comentar sobre a possível "rixa" entre os delegados.