DEPOIS DO TIRO

Atirar em legítima defesa também acarreta investigação

Procura por armas de fogo aumenta após decreto presidencial
Por Sofia Sepreny 27/01/2019 - 08:26
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O advogado Thiago Pinheiro - Foto: Divulgação
O advogado Thiago Pinheiro - Foto: Divulgação

Com o decreto que flexibiliza a posse de armas de fogo assinado pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro (PSL), a procura pela informação e pela compra de armamento aumentou em Nordeste. E Alagoas não ficou de fora.

Mas, segundo Sandro Rodrigues, dono de uma loja que vende armas de fogo na capital alagoa-na, ainda não é possível perceber os reflexos dessa procura no comércio.

“As pessoas ligam e se informam, pois muitas confundem o porte com a posse. Ao descobrir que não podem circular armadas, desistem da compra”, relatou Rodrigues, no ramo há 22 anos.

A posse de arma garante que o cidadão pode tê-la no interior da sua residência; enquanto portar é ter o direito de estar com ela na rua. 

“Acredito que só vamos ter reflexo nas vendas quando for flexibilizado o porte, como o porte rural, prometido pelo presidente”, relata.

É necessário, no entanto, instruir a população que a compra destes artifícios não garantem legítima defesa, como alerta o advogado criminalista e especialista em ciências criminais Thiago Pinheiro.

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