EDUCAÇÃO

OBMEP 2018: Número de alunos medalhistas da rede estadual cresce em 70%

Por Agência Alagoas 23/08/2019 - 14:14

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Valdir Rocha
Jeann vem de uma família de apaixonados pelas exatas
Jeann vem de uma família de apaixonados pelas exatas

Cerca de 90 estudantes alagoanos serão premiados, na segunda-feira, 26, pela conquista de medalhas na edição 2018 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O evento, que será realizado no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), começa às 9h30 com a presença de alunos da rede pública e privada.

Alagoas bateu recorde de medalhas na edição 2018 da OBMEP, com a conquista de 90 medalhas; foram 77 bronzes, 12 pratas e 1 ouro e 447 Menções Honrosas. São três conquistas a mais do que em 2017, que teve 87 medalhistas. Destas 90 medalhas, 84 são da rede pública e seis da rede particular. E dentre os 84 medalhistas da rede pública, 29 são da rede estadual, ou seja, um aumento de 70% no número de medalhistas, em relação ao ano passado. Os números da rede estadual alagoana representam um avanço, visto que, ano passado, foram 17 medalhistas, 12 a menos que este ano.

Ampliando horizontes - Na Escola Estadual Margarez Maria Santos Lacet, os estudantes Ana Vitória de Lima e Jean da Rocha – 7º e 9º ano, respectivamente – conquistaram medalha de bronze. Ambos compartilham o gosto pela matemática e bons exemplos dentro de suas casas.

“As olimpíadas são essenciais porque aguçam o interesse dos alunos. No caso deles, a OBMEP busca o dom que eles têm para a disciplina e vai ampliando os horizontes. No futuro teremos um grande matemático porque o Jeann já falou que quer seguir nessa área e a Vitória tem muito futuro no caminho que ela escolher”, ressalta o diretor adjunto da unidade, Cleber Tenório.

Herança de família - O bronze de Ana Vitória foi obtido em sua segunda participação na Olimpíada. Para ela, extrema felicidade é a emoção que melhor define o que sentiu no momento da descoberta de seu feito. “Na segunda fase, eu senti que fui muito bem. De início não entendi algumas questões mas, pensando um pouquinho, consegui compreender e resolver. Eu sabia que tinha acertado um bom número de questões. Fiquei muito feliz ao saber que consegui a medalha de bronze”, conta.

Jeann da Rocha vem de uma geração de apaixonadas pelas ciências exatas em sua família. Seu irmão se destacou nas olimpíadas de astronomia e física e, atualmente, cursa bacharelado em Física na Ufal. Participando pela terceira vez da OBMEP, Jeann recebeu menção honrosa na edição anterior. "Recebo muito apoio de minha família e fui muito inspirado pelo meu irmão, até meu gosto pela escrita surgiu por influência dele. Gosto tanto de matemática que desejo cursar matemática quando sair da escola”, relata Jeann.

Já os estudantes Wellington José Leite da Silva (Escola Onélia Campelo) e Maria Karla Barbosa (Escola Álvaro Paes) foram medalha de prata.


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