DE OLHO
PM monitora grupos de WhatsApp para identificar suspeitos de espalhar pontos de blitz
Cinco pessoas foram identificadas pela Polícia Militar, nesta semana, informando - por mensagens de áudios - os pontos de blitz na Grande Maceió. Conforme o Códio Penal Brasileiro, divulgar atividades policiais para beneficiar infratores é crime.
Mais suspeitos estão sendo investigados pelo Núcleo de Inteligência dos órgãos que fiscalizam o trânsito. Os cinco infratores já identificados compartilhavam áudios para avisar o condutor de uma possível parada.
Em uma das mensagens, um participante detalha uma fiscalização da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), que acontecia no Tabuleiro do Martins, parte alta da capital.
"Viatura da SMTT parada em frente ao Atacadão, sentido Centro. Entrar no Distrito Industrial", dizia. Conforme o tenente-coronel Liziário Junior, mais de 15 grupos de WhatsApp já estão sendo monitorados.
"Quase 5 mil pessoas estão se comunicando entre si e prestando esse grande desserviço à sociedade alagoana", informou. Caso condenado, os infratores podem pegar pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa.