BLOQUEIO

Justiça decide a favor de Braskem em processo sobre danos ao Pinheiro

Juiz do trabalho negou pedidos liminares do MPT para bloquear mais de R$ 2,5 bilhões
Por Reuters 12/10/2019 - 21:24

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Luke Sharrett/Bloomberg
Companhia solicitou à Agência Nacional de Mineração o encerramento das atividades
Companhia solicitou à Agência Nacional de Mineração o encerramento das atividades

Um juiz da 7ª Vara do Trabalho de Maceió negou pedidos liminares do Ministério Público do Trabalho (MPT) numa ação civil pública contra a Braskem no contexto do fenômeno geológico em Maceió, incluindo pedido de bloqueio de R$ 2,5 bilhões de reais. A informação é da própria empresa.

No mês de junho a Braskem tinha anunciado o fechamento da mina de sal-gema – utilizado como matéria-prima para a produção de plástico – , por entender que não há “mais licença social para operar” no local, após cerca de 500 famílias terem sido removidas de suas casas devido a fissuras que atingem, inclusive, as ruas de três bairros da capital alagoana.

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) emitiu relatório concluindo que a atividade minerária da Braskem é a responsável pelas rachaduras, mas a empresa afirma que é cedo para tirar tais conclusões.

Atualmente, das três operações da companhia em Alagoas, apenas a planta de PVC está operando com matéria-prima (dicloroetano) importada.

A companhia chegou a aventar a possibilidade de extrair sal-gema em minas de outros estados, mas decidiu que essa não é a prioridade atualmente. A empresa reforçou que ainda não há expectativas de provisões referentes ao descomissionamento da mina de sal-gema em Alagoas.


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