ÓRGÃO TENTA LOCALIZÁ-LA

Mãe de menino Danilo, morto em 2019 some de audiências com MP Estadual

Irmãos e a tia da vítima não compareceram a uma audiência de custódia realizada na última quinta-feira
Por Bruno Fernandes 16/12/2020 - 15:48
Atualização: 16/12/2020 - 16:16
A- A+
Foto: Cortesia
Danilo Almeida, de 7 anos, foi sequestrado e morto no último sábado
Danilo Almeida, de 7 anos, foi sequestrado e morto no último sábado

A mãe do menino Danilo Almeida Campos, de 7 anos, que foi assassinado em 12 de outubro do ano passado, no bairro Clima Bom, em Maceió, está sendo "procurada" pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL) para prestar depoimento. O órgão informou nesta quarta-feira, 16, que além da mãe, também está fazendo diligências para encontrar o irmão e a irmã da criança, além da tia da vítima.

Danilo Almeida Campos tinha sete anos e foi encontrado morto na madrugada do dia 12 de outubro de 2019. Na época do crime, o padrasto José Roberto e a mãe Danilo, Dacinéia Carlos de Almeida, contaram que a criança desapareceu depois de ser levada por uma mulher, que também teria tentado levar o irmão gêmeo da vítima.

Logo depois do crime, a mãe e o padrasto de Danilo acusaram a polícia de ter praticado tortura psicológica e agressões. Logo em seguida, a Polícia Civil criou um grupo de trabalho para investigar a morte da criança.relacionadas_esquerda

A mãe, os irmãos e a tia da vítima não compareceram a uma audiência de custódia realizada na última quinta-feira, 9. Nove das 13 testemunhas do caso já foram ouvidas e uma nova audiência deve ser marcada após eles serem localizados.

Antes de sumir, mãe do menino Danilo afirmou acreditar que seu ex-companheiro, José Roberto, cometeu o crime. A alegação foi feita em depoimento à Polícia Civil de Alagoas (PC) no âmbito das investigações.

No depoimento, é dito que a mulher afirmou que "após tudo que já passou, acredita hoje que o autor do homicídio de Danilo é seu ex-companheiro Roberto, o qual já era agressivo e violento com os seus filhos, principalmente com a criança, que sempre foi perseguida pelo padrasto".

A mãe narrou, ainda, que presenciou o marido asfixiar o seu outro filho, Daniel, quando ele estava na cama. A ação só não teria resultado na morte do menino devido à intervenção da mãe. Na ocasião, o padrasto negou as acusações.

Em novembro de 2019, o padrasto de Danilo foi preso suspeito de ter praticado tentativa de homicídio, estupro de vulnerável, lesão corporal, cárcere privado e sequestro no ano de 2010 contra sua, à época, companheira e também contra sua enteada de 11 anos em Arapiraca, no Agreste de Alagoas.

Dias depois da prisão, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) negou habeas corpus ao padrasto de Danilo.

Publicidade

Leia mais sobre


Encontrou algum erro? Entre em contato