CAOS NA FERNANDES LIMA
Protesto de motoristas e motociclistas paralisa trânsito de Maceió

Motociclistas e motoristas de aplicativo realizam um protesto desde o início da manhã desta segunda-feira, 22, pelas ruas e avenidas de Maceió.
O motivo é o elevado preço dos combustíveis. O grupo se concentrou no estacionamento do Jaraguá e começou a percorrer a capital. Até o momento, não há previsão para o término da manifestação.
Sendo assim, o tráfego está lento em trechos dos bairros Farol e Centro. Os condutores ainda estão parados na Avenida Fernandes Lima ocupando as duas faixas da pista.

A Polícia Militar e a agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) acompanham o protesto.
"Diga não ao combustível caro, diga não ao assalto". Essa é uma das frases que á categoria traz em suas faixas. O grupo também promove um buzinaço por onde passa.
A alta de preço dos combustíveis está estrangulando os ganhos dos motoristas de aplicativo como Uber e 99. Em Maceió, a receita para uma hora de trabalho fica em torno de R$ 20.
A renda mensal oscila em mais ou menos de R$ 2.100. Para driblar o aumento de despesa, os motoristas estão fazendo jornadas cada vez mais longas de trabalho.
Em janeiro, a gasolina subiu 2,17%, acima da inflação média de 0,25% no país. Como esses profissionais precisam encher o tanque diariamente, cada aumento de preço é uma mordida na remuneração deles.
Segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em quatro semanas, o preço do litro da gasolina subiu 4,3%, atingindo R$ 4,769.
Na capital alagoana, a média é de R$ 4,98 o litro. Mesmo o abastecimento com etanol subiu 2,79% num mês, passando para R$ 3,289, em média, o litro. Já o aumento do diesel, criticado pelos caminhoneiros, ficou em 2,09%, indo para R$ 3,762.
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