TRANSPORTE MUNICIPAL

JHC diz que Veleiro não vai mais operar em Maceió

Gestor afirma que decisão é definitiva e foi tomada depois de meses com problemas trabalhistas
Por Bruno Fernandes 29/09/2021 - 13:23
Atualização: 29/09/2021 - 13:59
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Bruno Fernandes
Ônibus da Veleiro no bairro do Poço, em Maceió
Ônibus da Veleiro no bairro do Poço, em Maceió

A Empresa Veleiro não vai mais operar na cidade de Maceió, informou nesta quarta-feira, 29, o prefeito de Maceió, JHC, durante a assinatura da ordem de serviço para reforma do centro da cidade.

Segundo ele, a decisão é definitiva e foi tomada depois de meses amargando problemas trabalhistas e sucessivas greves de funcionários, que prejudicaram centenas de usuários, a prefeitura decidiu rescindir o contrato.


“Por parte da prefeitura, a Veleiro não opera mais em Maceió. Formalmente, todos os trâmites estão sendo seguidos, mas, por inviabilidade técnica, não há a menor condição de operar", afirmou o gestor municipal.

Ainda de acordo com JHC, restam ser concluídas as partes burocráticas e contratuais para seguir todo o rigor técnico. "Na prática não há mais circulação dos ônibus da Veleiro".

“Se alguém vir algum ônibus da empresa circulando, é o transporte intermunicipal, inclusive foi aquele ônibus que deu problema na frenagem e acabou fazendo aquele engavetamento no Centro”, explicou.

Por causa dos frequentes problemas enfrentados pela Veleiro, um procedimento administrativo foi aberto para apurar a situação da empresa. Atualmente, os funcionários estão em greve há mais de duas semanas.

Vale ressaltar que apenas Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, a Veleiro deve R$ 14,4 milhões.  A empresa também não pagou a outorga de R$ 4,4 milhões.

Entre os trabalhadores, os cerca de 250 funcionários cobram dos patrões o pagamento de duas folhas salariais em atraso e auxílios acordados em negociações no passado. Além disso, a categoria afirma que também está com o 13º salário de 2020 que foi parcelado, e benefícios como vale-alimentação, com atrasos de até três meses.

O EXTRA procurou a empresa para responder as afirmações do gestor municipal, mas não conseguiu retorno através dos telefones disponíveis nos canais oficiais. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Maceió, que também foi procurado, afirmou não ter conseguido contato com os representantes da mesma.

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