OPERAÇÃO PIX

PM abre inquérito para apurar conduta de militares envolvidos em esquema de propina

Policiais são lotados no Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Alagoas
Por Bruno Fernandes 28/12/2021 - 14:13
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Assessoria
Material apreendido
Material apreendido

Os policiais militares supostamente envolvidos em um esquema de cobrança de propina desmantelado durante a Operação Pix, realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado serão investigados em um inquérito instaurado nesta terça-feira, 28, pela Polícia Militar.

Ao todo, dois cabos foram detidos em Maceió, um no Conjunto Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária, e outro em um apartamento no bairro Ponta Verde. Uma soldado também foi detida no Conjunto Belo Jardins, no bairro Boa Vista, em Arapiraca, além de um não militar, detido na Ponta da Terra, em Maceió.relacionadas_esquerda

O inquérito para investigar os militares foi instaurado pelo Comando Geral da Polícia Militar, que entendeu a postura dos policiais como incorreta no desempenho da função.

O resultado do inquérito será encaminhado ao Conselho, que vai decidir pela permanência ou expulsão dos envolvidos e é composto por oficiais da corporação.

De acordo com o Gaeco, os policiais militares lotados no Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Alagoas usariam dos serviços realizados por eles, que seria a fiscalização de trânsito, para exigir o pagamento de propina em troca da liberação da aplicação das multas.

Ainda segundo o grupo investigativo, duas guarnições estariam envolvidas no esquema e atuariam fazendo abordagens a motoristas e, em caso de encontrarem possível irregularidade definida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), obrigariam o condutor a pagar propina com o intuito de não ter a multa aplicada ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou próprio veículo recolhido.

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