VIOLÊNCIA

OAB cobra investigação após advogado ser agredido em Maceió por grupo de torcedores

Advogado estava na porta de sua residência quando foi abordado por um grupo
Por Bruno Fernandes 22/03/2022 - 15:16
Atualização: 22/03/2022 - 15:25
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Reprodução/Redes Sociais
Momento foi registrado por moradores vizinhos
Momento foi registrado por moradores vizinhos

A Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) emitiu nesta terça-feira, 22, uma nota repudiando a agressão sofrida pelo advogado Robert Wagner Ardison dos Santos, no último domingo, 20, na porta do prédio em que reside, em Maceió.

Segundo informações da vítima e da OAB, o advogado estava na porta de sua residência, usando a blusa do time de futebol do qual é torcedor, quando foi abordado e agredido por um grupo de torcedores do time rival.

As agressões contra o advogado que não puderam ser impedidas por moradores próximos só foram cessadas quando Robert Wagner Ardison dos Santos ficou desacordado e os agressores fugiram.

"A OAB/AL afirma que a Comissão de Direitos Humanos da Instituição estará acompanhando o caso para dar todo suporte necessário à vítima, ao mesmo tempo que ressalta sua confiança nas instituições de proteção aos Direitos Humanos e no Governo de Alagoas, através das polícias Civil e Militar, para a identificação dos responsáveis, bem como no Judiciário, para assegurar a punição dos criminosos", diz trecho da nota.

Mais cedo, a Associação Nacional da Advocacia Criminal em Alagoas (Anacrim/AL) também divulgou um nota de repúdio, afirmando que, em nenhum momento o associado se dirigiu ao grupo de torcedores, não realizou qualquer conduta criminosa ou ofensiva direcionada a quem quer que seja, "apenas se utilizou do direito constitucional de ir e vir”.

Nas redes sociais, a vítima replicou as notas publicadas, mas não se manifestou oficialmente sobre o caso, nem informou se o caso foi oficializado junto às autoridades policiais.

As associações ainda pedem que “as autoridades e aguardamos a urgente e rápido resposta a ser dada pelos órgãos da segurança pública e direitos humanos do estado de Alagoas e do município de Maceió”, conclui o outro texto.

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