Divulgação/FNCP
Maços de cigarros apreendidos em Alagoas
Mais de meio milhão de maços de cigarros contrabandeados ou sem notas fiscais foram apreendidos em Alagoas nos últimos cinco anos, revelaram dados da Receita Federal compilados pela agência Fiquem Sabendo. O montante representa o equivalente a R$ 2,5 milhões caso chegassem a ser colocados à venda no estado.
Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Cananéia (Ipec), porém, revela que a alta do dólar e a pandemia da covid-19, que causou o fechamento de fronteiras, lockdown no Paraguai e restrições na circulação de pessoas, são apontados como fatores que atrapalharam a entrada do cigarro produzido no país vizinho e o consumo em Alagoas. Apesar disso, 397 mil maços foram apreendidos apenas no ano passado no estado, representando R$ 1,9 milhão em prejuízo para o crime organizado.
Embora não existam dados dos últimos três anos em relação a porcentagem da origem dos cigarros consumidos pelos alagoanos, em 2019, dados da Indústria já alertavam que 73% de todos os cigarros que circulam no estado eram contrabandeados do Paraguai, dando um prejuízo para o governo de aproximadamente R$ 123 milhões em impostos, que poderiam ser revertido em benefícios para a população, por exemplo, para a construção de aproximadamente 1.255 casas populares ou 212 unidades básicas de saúde.
Ainda em Alagoas, no ano de 2017 foram apreendidos R$ 57.352,50 em cigarros, no ano seguinte esse número aumentou para R$ 597.380,00, em 2019 esse valor caiu para R$ 10.955,00 e no ano passado foi batido o recorde dos últimos cinco anos: R$1.985.505,00. O ano de 2020 foi o único que não registrou apreensões deste tipo de material. Um dos fatores que ajudam na proliferação do mercado ilegal é o fato de um cigarro ilícito chegar a ser 65% mais barato do que o produto legal. O produto ilegal custa cerca de R$ 4,60, já o produto legal, produzido sob as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é comercializado por lei a partir de R$ 5, mas pode chegar às mãos do consumidor por até R$ 7,61.
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