Criminosos que furtaram Carlinhos Maia já saquearam R$ 500 mil de igreja

Apesar da prisão anunciada na manhã desta terça-feira, 7, de três envolvidos no furto ao apartamento do influencer Carlinhos Maia, os objetos levados não foram recuperados pela Polícia Civil até o momento, informou a comissão de delegados designados para investigar o caso durante coletiva à imprensa.

Os suspeitos foram identificados como Émerson de Holanda Lira, de 45 anos, Eliabe Custódio Nepomucemo e Wellington de Medeiros da Silva Morais, de 23 anos. Todos eles seriam naturais da cidade paraibana de Campina Grande.

Um veículo modelo Voyage branco supostamente utilizado pelos criminosos para o deslocamento entre a cidade de Campina Grande e Maceió levou à prisão dos suspeitos após ser identificado por câmeras de segurança próximo ao local do crime. Nele foram encontradas luvas, lanternas e uma escada desmontável.relacionadas_esquerda

“O veículo saiu da cidade de Campina Grande na noite de sábado e veio para Maceió para o crime ser realizado. O veículo não para em momento nenhum, para dificultar o flagrante da polícia. Ele só para por dois minutos, quando sai das proximidades do hotel, para buscar os suspeitos.”, informou o delegado Gustavo Xavier.

“Um dos presos é o dono da oficina que iria desmanchar o veículo. Estão diretamente envolvidos, seja na preparação, na fuga ou qualquer outra coisa. Eles já foram presos juntos cometendo crimes na mesma espécie”, completou o delegado Lucimério Campos.

Os presos têm outras passagens pela polícia por arrombamento de residências e o cofre de uma igreja na qual foram furtados R$ 500 mil.

Ainda segundo o delegado Gustavo Xavier, o autor intelectual do furto ainda está sendo identificado. “Eles negam o crime, mas temos depoimentos suficientes para que essa prisão fosse realizada. Quanto à participação de outras pessoas, é provável que tenha, mas não vinculamos pessoas sem a certeza”.

“Sabemos que tem participação direta, mas ainda não identificamos a participação de cada um no furto do apartamento do Carlinhos. A investigação ainda é inicial, apesar das prisões. Outras informações surgirão, dados virão para o inquérito policial identificando funcionários do prédio ou não, além de hóspedes do hotel e traremos a resposta para população e imprensa”.

Publicidade