OPERAÇÃO HEFESTO
Catundão e Catundinha; veja os nomes dos barcos apreendidos pela PF
Apreensão de bens foi determinada pelo juiz Sergio Silva Feitosa
A apreensão de bens de Edmundo Catunda determinada pelo juiz Sergio Silva Feitosa, da 2ª Vara Federal de Alagoas na ação que investiga superfaturamento na compra de kits de robótica chamou atenção para um fato curioso: o nome dado aos objetos apreendidos.
No despacho que determinou o bloqueio dos bens, o juiz mencionou as embarcações de Catunda, assim como dois veículos da marca Land Rover registrados em nome de Roberta Lins da Costa Melo, sócia da empresa. Os veículos são do modelo Mitsubishi Eclipse e Land Rover, e três embarcações batizadas com os nomes de Catundão, Catundinha e Da Kar.
O objetivo dessas medidas, segundo a decisão, é possibilitar um eventual ressarcimento aos cofres públicos, caso os investigados sejam condenados. Conforme as investigações, estima-se um prejuízo de pelo menos R$ 8,1 milhões devido ao superfaturamento dos kits de robótica supostamente comandado por aliados de Arthur Lira (PP).
O juiz fundamentou sua decisão afirmando que, segundo a Polícia Federal, os fatos investigados certamente resultaram em enriquecimento ilícito dos suspeitos e prejuízo ao erário, em detrimento dos recursos repassados pela União aos municípios alagoanos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Investigação
Segundo as apurações, as contratações realizadas pelas prefeituras alagoanas foram direcionadas ilicitamente para a empresa Megalic, sediada em Maceió, que cobrava das escolas R$ 14 mil por kit, após adquiri-los por R$ 2.700 de um fornecedor em São Paulo.