OPERAÇÃO MUTE

Alagoas: cartas, celulares e outros equipamentos são apreendidos em presídios

Mais de 130 celas em dois presídios foram revistadas
Por Redação com Assessoria 18/12/2023 - 19:07
Atualização: 18/12/2023 - 19:13

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Ascom Seris
Diversos bilhetes também foram apreendidos na ação
Diversos bilhetes também foram apreendidos na ação

Uma operação realizada em presídios de Alagoas apreendeu oito aparelhos celulares, 14 carregadores e fones de ouvido, 11 chips telefônicos e um pendrive, além de dezenas de bilhetes e cartas escondidas dentro das celas. A ação ocorreu no presídio masculino Baldomero Cavalcanti, em Maceió, e no Presídio do Agreste, situado no município de Girau do Ponciano, contando com 120 policiais penais. Foram 136 celas revistadas.

A operação Mute aconteceu de 11 a 15 de dezembro, teve a participação da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), e foi promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A açãõ buscou identificar e retirar celulares e cartas ou bilhetes localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.


Segundo dados do Senappen, os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o avanço da violência nas ruas. A operação é inédita por ser a maior realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais.

Segundo o secretário de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, Diogo Teixeira, ações como esta reforçam a segurança dentro e fora das instituições prisionais. “Participamos de uma ação nacional que buscou combater o crime organizado, com o objetivo de garantir mais segurança para a população por meio do combate a comunicação ilícita, pois trabalhamos constantemente por uma Alagoas mais segura para toda a sociedade”, concluiu o secretário.

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