ECONOMIA

Alagoanos encerraram 2023 com R$ 4,1 bilhões em dívidas

Estado tem mais de 970 mil endividados , segundo a Serasa
Por Bruno Fernandes 28/01/2024 - 08:25

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Agencia Brasil
 Serasa apontou uma redução de 1,82% no número de inadimplentes em Alagoas
Serasa apontou uma redução de 1,82% no número de inadimplentes em Alagoas

No último mês de 2023, o Mapa de Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa apontou uma redução de 1,82% no número de inadimplentes em Alagoas. Apesar disso, o estado ainda contabiliza mais de 974 mil CPFs endividados, somando R$4.178.925.291,64 em dívidas. 

Em dezembro, a média das dívidas por pessoa alcançou R$ 4.288,18, indicando uma diminuição de 5.4% em relação ao valor registrado em novembro. O montante total das dívidas dos alagoanos apresentou uma queda de mais de R$ 300 milhões no último mês do ano. Além disso, houve uma diminuição de 3,54% na inadimplência relacionada a cartões de crédito e bancos. 

O índice nacional de inadimplência registrou a segunda maior queda dos últimos cinco anos em dezembro, com apenas Ceará e Goiás apresentando aumento. Espírito Santo, Mato Grosso e Rondônia lideraram as maiores reduções, sendo que o estado capixaba registrou a queda mais expressiva, alcançando 4,84%. 

A faixa etária mais endividada em Alagoas foi a de 41 a 60 anos (34%), seguida por pessoas de 26 a 40 anos (33,8%) e indivíduos acima de 60 anos (18,3%). Quanto aos setores de dívidas, bancos e cartões lideraram com 36,14%, seguidos por financeiras (22,59%), contas básicas de água, luz e gás (15,64%) e varejo (9,51%).

“Meu nome não está sujo, mas não consegui passar um mês sequer sem dívidas durante o ano de 2023. A gente sempre acaba cobrindo um santo e descobrindo outro com os cartões, ou cheque especial e começa o ano seguinte com a promessa de amenizar as contas, mas já acabei de fazer outra dívida com menos de um mês em 2024”, conta o jornalista José Fernando. 

Fernando conta ainda que o que mais pesa no orçamento do final do mês são as dívidas recorrentes, do dia a dia, que acabam formando um montante significativo sem que se perceba. “Tenho financiamento de imóvel, cartões de crédito e outras dívidas, mas quando paro para fazer as contas no final do mês vejo que o que realmente complica a situação são as contas do dia a dia que crescem sem que sejam notadas”. 

No cenário nacional, o ano de 2024 começa com uma boa notícia para o sistema de crédito do país: o número de consumidores que não conseguem pagar suas contas apresentou a segunda queda consecutiva no último mês do ano passado. Mais do que isso, o Mapa de Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa registrou em dezembro a maior redução em três anos e meio e a segunda maior em cinco anos: queda maior, somente a de junho de 2020, de 1,2 milhão de pessoas.

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