coleta de lixo

Mais de 50 garis se machucaram com materiais perfurocortantes em 2023

Alurb orienta a população para os cuidados com o descarte desses objetos
Por Com assessoria 01/04/2024 - 08:36

ACESSIBILIDADE

Alexandre Vieira/Ascom Alurb
Os registros aconteceram com objetos perfurocortantes
Os registros aconteceram com objetos perfurocortantes

No ano de 2023, mais de 50 profissionais da limpeza urbana de Maceió sofreram cortes decorrentes do descarte irregular de materiais perfurocortantes. Segundo a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), os registros de acidentes envolveram objetos como lâminas de barbear, agulhas, brocas, pregos, pedaços de madeira, tampas serrilhadas de latinhas de conserva e vidro quebrado, entre outros.

De acordo com a Alurb, itens como seringas, agulhas e vidro quebrado não devem ser descartados junto com o lixo comum, seja ele reciclável ou não. O Código Municipal de Limpeza Urbana prevê multas de até R$ 1.200 para quem descartar de forma inadequada esses tipos de materiais.

A Alurb orienta que objetos perfurocortantes sejam colocados em recipientes como garrafas PET vazias, caixas de leite, latas ou caixas de papelão. Para o descarte de vidro, recomenda-se enrolar os cacos em jornal e colocá-los dentro de uma lata vazia. Já para as latinhas de conserva, é importante empurrar a parte serrilhada para dentro da própria lata, evitando acidentes.

É aconselhável também sinalizar claramente o conteúdo dos recipientes, informando que são materiais cortantes. Os cacos de vidro e as lâmpadas devem ser colocados no lixo comum, devidamente separados e sinalizados. A Alurb ressalta que os cuidados para proteger os trabalhadores da limpeza se estendem também a pessoas em situação de rua, catadores e animais. 

Em caso de ferimentos durante o trabalho, os garis são encaminhados ao hospital, recebendo vacinação contra o tétano se o ferimento for causado por latas ou pregos. Nos casos de acidentes biológicos, como ferimentos por agulhas, os colaboradores são levados ao Hospital de Doenças Tropicais, onde passam por exames e, se necessário, recebem tratamento e monitoramento por até seis meses.


Encontrou algum erro? Entre em contato