NA FILA

Alagoas ainda não tem previsão de quando começará a vacinar contra a dengue

Estado não cumpre os critérios para ser contemplado na fase atual da imunização
Por Adja Alvoravel 19/04/2024 - 19:05

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Paulo H. Carvalho/ Agencia brasil
Imunização começou em fevereiro, mas ainda não chegou a Alagoas
Imunização começou em fevereiro, mas ainda não chegou a Alagoas

Alagoas ainda não tem previsão de quando vai receber vacinas contra a dengue, segundo informou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta sexta-feira, 19.

O Ministério da Saúde priorizou a vacinação contra a dengue nos estados e municípios com mais de 100 mil habitantes e com alta transmissão da doença.

Como Alagoas não cumpre esses requisitos, está de fora da imunização. Apesar disso, a pasta alertou que o estado é um dos cinco com tendência de alta no número de casos.

Segundo o mais recente boletim epidemiológico, divulgado pela Sesau na terça-feira, 16, já foram notificados 5.631 casos suspeitos da doença em Alagoas este ano. No mesmo período do ano passado, o total foi de 2.049, com 1.245 confirmações.

De janeiro até abril deste ano, já foram registrados dois óbitos por dengue no estado: uma de em Atalaia e outra de Viçosa. No mesmo período em 2023 não houve nenhum óbito. Há ainda três mortes estão em investigação nos municípios de Porto de Pedras, Teotônio Vilela e Boca da Mata.



Vacinação começou em fevereiro

O MS priorizou a vacinação contra a dengue para os estados e municípios com mais de 100 mil habitantes e com alta transmissão da doença, excluindo Alagoas devido à ausência dessas características.

Esta semana, Ministério da Saúde ampliou o público-alvo da vacinação para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento. Doses com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescente de 6 a 16 anos.

“Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios”, alerta o Ministério da Saúde.

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