''FANTASMA''

Operação mira suspeitos de lavagem de dinheiro com venda de carros em AL

Também são cumpridos mandados no Paraná, Santa Catarina e São Paulo
Por Redação 23/07/2024 - 07:23

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Operação da Polícia Civil realizada na manhã de terça-feira
Operação da Polícia Civil realizada na manhã de terça-feira

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) realiza uma operação na manhã desta terça-feira, 23, contra um grupo suspeito de envolvimento com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em cidades dos estados do Paraná, Alagoas, Santa Catarina e São Paulo.

As investigações revelaram que o grupo usava empresas de revenda de veículos de luxo, lojas alimentícias e barbearias para lavar dinheiro.

A operação contou com a participação de cerca de 150 policiais civis, que cumpriram 83 ordens judiciais, incluindo 21 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão. Na capital alagoana, foram localizados dois alvos: um homem de 31 anos, que pulou de um prédio para tentar escapar da polícia, e uma mulher de 41 anos.

Além de Maceió, os mandados são cumpridos em Curitiba, Pinhais, São José dos Pinhais, Cascavel, Lapa e Piraquara (PR), Balneário Camboriú, Itapema e São Francisco do Sul (SC) e São Paulo e Paranapanema (SP). As investigações começaram em maio de 2022.

Uma das empresas envolvidas movimentou mais de R$ 30 milhões, conforme a polícia. O grupo ocultava patrimônio comprando veículos e imóveis de luxo. A polícia também descobriu que os suspeitos estavam envolvidos em homicídios de narcotraficantes rivais.

Um dos líderes da organização, Bruno Gustavo Felisbino, de 36 anos, foi morto com pelo menos 20 tiros na tarde de quinta-feira (28/04/2024) no estacionamento do shopping Pátio Altiplano, em João Pessoa. O crime ocorreu por volta das 15h30 no subsolo do prédio. Natural do Paraná, Felisbino morava na Paraíba há cerca de seis meses.

Esses homicídios foram motivados pela disputa pelo controle do tráfico de drogas no Bairro Cajuru, em Curitiba. Durante as investigações, foi revelado que os suspeitos movimentaram mais de R$ 252 milhões. As ordens judiciais também incluíram o bloqueio de contas bancárias, apreensão de veículos e sequestro de bens.


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