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Febre Oropouche é diagnosticada em 19 pessoas em Alagoas

Palmeira dos Índios detém maior número de casos da doença, que tem sintomas iguais aos da dengue
Por Tamara Albuquerque 13/08/2024 - 13:12

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Sesau/AL
O diagnóstico da Febre Oropouche é clínico e laboratorial, por meio de exame realizado no Lacen/AL
O diagnóstico da Febre Oropouche é clínico e laboratorial, por meio de exame realizado no Lacen/AL

Alagoas  registra 19 casos de febre Oropouche, doença causada pelo mosquito conhecido como maruim (Culicoides paraensis) que causa febre, intensas dores de cabeça, náuseas, diarreia e outros sintomas parecidos com os da dengue, como as manchas avermelhadas na pele que podem acompanhar coceira local (em alguns casos).

A doença se manifesta como febril aguda e autolimitada, ou seja, possui seus próprios limites de parada da infecção que dura de 2 a 7 dias. Infelizmente não existe tratamento específico para a febre Oropouche. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico, pois a doença pode levar ao óbito, assim como a dengue.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está monitorando o número de casos e atuando em conjunto com as secretarias municipais de Saúde com o objetivo de executar medidas de mitigação e também na orientação da população para a prevenção de novos casos.

Palmeira dos Índios

Dos 19 casos da doença, 13 deles foram registrados em Palmeira dos Índios. Japaratinga no lado oposto do Estado, vem na sequência com dois casos da doença. Já Estrela de Alagoas, Messias, Tanque D’arca e Porto Calvo apresentam um caso em cada município. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias, que transmite a doença ao picar alguém saudável. 

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, enfermeira Waldinea Silva, destaca que algumas medidas podem ser adotadas pela população para a mitigação dos casos. “É importante sempre manter a casa limpa e remover os possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas, além de usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele”, destacou a profissional.

Evidências científicas apontam para a possibilidade de que o vírus da Febre do Oropouche seja transmitido de gestantes para os fetos e provoque casos de perda dos bebês. As mulheres grávidas podem adotar recomendações extras, como a proteção das residências com redes de malha fina nas portas e janelas, além do uso de mosquiteiros.

O diagnóstico da Febre Oropouche é clínico e laboratorial, por meio de exame realizado no Lacen, em Alagoas.

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