Agropecuária

Emprego: Alagoas demite 17,3 mil trabalhadores da cadeia do açúcar em junho

Estado fecha postos de trabalho em função da sazonalidade da cultura da cana de açúcar
Por Tamara Albuquerque 13/08/2024 - 14:50

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Agencia Brasil
Alagoas perdeu vagas em função do desligamento de trabalhadores da cadeia do açúcar
Alagoas perdeu vagas em função do desligamento de trabalhadores da cadeia do açúcar

O mercado de trabalho do setor agropecuário fechou o mês de junho com um saldo positivo de 33.894 postos de trabalho. Segundo o levantamento mais recente feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram registradas 233.678 admissões e 199.784 desligamentos. 

No entanto, o desempenho do sexto mês de 2024 ficou abaixo do saldo observado no mesmo mês de 2023 (36.145) e 2022 (51.961). Na comparação regional com junho do ano passado, o emprego cresceu na Região Norte (5,7%), Centro-Oeste (4,3%) e Nordeste (1,0%); mas teve queda no Sudeste (-2,4%) e no Sul (-0,4%).

Os Municípios de Alagoas (-17.352), Pernambuco (-16.393), Paraíba (-7.564) e Rio Grande do Norte (-4.031) perderam vagas, em função desse período tradicionalmente representar o desligamento de trabalhadores da cadeia do açúcar. Já as cidades de São Paulo (48.235), Minas Gerais (40.021) e Goiás (18.414) são as que mais geraram empregos neste ano, em função da contratação de trabalhadores para a produção de soja, café e laranja.

Em Alagoas os municípios que mais contrataram em junho foram Rio Largo, Maceió, Penedo e São Luís do Quitunde (fabricação do açúcar em bruto) e São Miguel dos Campos (atividades de apoio à agricultura).

É possível dividir as admissões no campo em quatro segmentos: agropecuária, agroindústria, agroserviços e insumos. No mês de referência de 2024, das 233 mil admissões, 40% (93,3 mil) foram concentrados na agropecuária e 40% (92,4 mil) na agroindústria. Quase metade do saldo de emprego em 2024 (41% ou 54,2 mil ocupações) ocorreu na agroindústria.


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