O pedido da defesa de Carlos Henrique Ferreira Santos, suspeito de matar o “blogueiro de Junqueiro”, Adriano Farias, foi negado nesta quinta-feira, 29, pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). A defesa solicitou que o suspeito fosse mantido preso na sede da Guarda Municipal de Junqueiro e transferido para uma cela especial, argumentando que ele já foi membro da segurança pública do município. A decisão foi proferida pelo desembargador João Luiz Azevedo Lessa. Carlos Henrique está preso desde o dia 21 de agosto.

O advogado de Carlos Henrique destacou que seu cliente é membro recentemente inativo da Guarda Municipal e prestou auxílio à Polícia Civil, ressaltando que ele possui prerrogativa de função e, portanto, teria direito a permanecer recolhido na sede da Guarda Municipal em que trabalhava ou em uma cela especial.

No pedido, a defesa também mencionou que, caso não houvesse vaga disponível, Carlos Henrique deveria ser colocado em prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico.

O desembargador não identificou a presença dos requisitos necessários para conceder o pedido emergencial de habeas corpus solicitado pela defesa.