EXECUÇÃO DE EMPRESÁRIO

Kleber Malaquias: júri de acusados de executar crime é adiado para 2025

Ministério Público entrou com um pedido de adiamento, concedido pelo juiz José Braga Neto
Por Redação 18/09/2024 - 15:33

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Reprodução/facebook
Kleber Malaquias, executado no dia em que completou 41 anos
Kleber Malaquias, executado no dia em que completou 41 anos

O júri dos réus José Mário de Lima Silva, Edinaldo Estevão de Lima e Fredson José dos Santos, acusados de matar Kleber Malaquias de Oliveira, em 2020, que estava marcado para esta quinta-feira, 19, foi adiado para o dia 17 de fevereiro de 2025, após a prisão do delegado Daniel Mayer, preso nesta quarta-feira, 18, pela Polícia Federal em Maceió.

O Ministério Público entrou com um requerimento de adiamento, concedido pelo juiz José Braga Neto, da 8ª Vara Criminal de Maceió. A vítima era conhecida por denúncias contra políticos e autoridades, sendo esta a possível motivação do crime.

Na denúncia, a 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, através dos promotores de Justiça Lídia Malta e Kleber Valadares, demonstraram que o referido delegado inseriu provas forjadas e produzidas em combinação com outros envolvidos no intuito de alterar a verdade dos fatos, objetivando induzir a erro o corpo de jurados, os juízes e a própria sociedade.

O Ministério Público também informou que obteve conversas reveladoras, igualmente por meio de autorização judicial: “Elas mostraram uma conspiração conduzida pela autoridade policial para incriminar falsamente uma pessoa já assassinada, tudo com o intuito de proteger os verdadeiros autores do crime, em um provável conluio com os investigados, aplicando um verdadeiro golpe à Justiça, inesperado de qualquer autoridade pública, especialmente de um delegado de polícia”, detalharam os promotores.

O caso

O crime aconteceu dentro de um bar, em Rio Largo, na tarde de 15 de julho, dia do aniversário da vítima. A execução teria sido arquitetada pelos envolvidos que atraíram Kleber até o Bar da Buchada para realizar o assassinato.

Conforme o relatório, o policial militar José Mário, na época pré-candidato a vereador, marcou um encontro com Kleber para conversar sobre questões políticas. Na ocasião, Fredson José teria efetuado os disparos de arma de fogo que levaram a vítima à morte.

Consta nos autos que Kleber era alvo de constantes ameaças devido às denúncias que fazia contra políticos e autoridades.




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