ESTE ANO

AL registra aumento de 85% no número de transplantes de órgãos realizados

No período de janeiro a novembro, foram realizados 163 procedimentos
Por Agência Alagoas 05/12/2024 - 14:34

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Assessoria
De janeiro a novembro deste ano, Alagoas realizou 163 transplantes de órgãos
De janeiro a novembro deste ano, Alagoas realizou 163 transplantes de órgãos

Alagoas aumentou em 85,23% o percentual de transplantes de órgãos realizados entre janeiro a novembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foram concluídos nesta quinta-feira, 5, e apontam que, enquanto nos primeiros 11 meses de 2024 foram realizados 163 transplantes, no mesmo período do ano passado foram 88.

Do total de procedimentos realizados este ano, segundo a Central de Transplantes, 137 foram de córnea, 13 de fígado, 11 de rim e dois de coração. Já de janeiro a novembro de 2023 foram feitos 78 transplantes de córnea, sete de fígado, três de rim e nenhum de coração.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou que o aumento superior a 85% é fruto do Programa Alagoas Transplanta. "Para fomentar a realização de transplantes no Estado, criamos o Alagoas Transplanta, no qual o Hospital do Coração Alagoano foi habilitado para realizar transplantes de rim, fígado e coração. E os resultados são os números positivos que obtivemos", frisou o gestor.

Lista de Espera

Mesmo com o avanço na política de transplantes de órgãos no Estado, a lista de espera por transplantes de órgãos em Alagoas ainda conta com 498 pessoas. Deste total, de acordo com a Central de Transplantes de Alagoas, 484 esperam por córneas, oito por um rim, quatro por um fígado e duas por um novo coração.

A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, enfatizou que os técnicos continuam atuando para aumentar ainda mais o número de transplantes realizados no estado e, deste modo, reduzir a lista de espera. "E para isso contamos com conscientização e solidariedade da população, porque somente a família pode autorizar a doação dos órgãos do parente que entrou em morte encefálica", recordou.

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