AUDIÊNCIA DE COSTÓDIA
Justiça mantém prisão de ex-funcionário acusado de desvio em construtora
Suspeito recebia um salário de R$ 3 mil e possuía um veículo avaliado em R$ 1 milhão![Carros apreendidos: crimes investigados incluem furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro Carros apreendidos: crimes investigados incluem furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro](https://img.dhost.cloud/c71b0ITniSPGGgra8YgHxKj0YbM=/700x429/smart/https://ojornalextra.us-east-1.linodeobjects.com/uploads/imagens/2025/02/whatsapp-image-2025-02-07-at-095609-1.jpeg)
A Justiça decidiu manter a prisão preventiva do ex-funcionário de uma construtora, suspeito de desviar quantias milionárias da empresa onde trabalhou por quatro anos. A decisão ocorreu após audiência de custódia. O homem, de 41 anos, foi preso na sexta-feira, 7, durante a Operação Proditio, da Polícia Civil de Alagoas.
O suspeito recebia um salário de R$ 3 mil e possuía um veículo avaliado em R$ 1 milhão. Segundo a polícia, ele atuava no setor financeiro da construtora e tinha acesso direto a transações monetárias. Os desvios ocorriam por meio de folhas de pagamento superfaturadas, e os valores eram repassados para ele e terceiros.
A fraude foi descoberta após uma auditoria interna. A própria construtora denunciou as irregularidades, permitindo a identificação dos desvios. O suspeito confessou os atos em depoimento, mas negou o envolvimento de familiares e conhecidos. A polícia investiga a participação de outros indivíduos no esquema.
A Operação Proditio foi conduzida pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). O objetivo era desarticular um esquema de fraudes contábeis na construtora. A investigação apontou manipulação de registros financeiros e lavagem de dinheiro por meio de transações fracionadas.
Os valores desviados eram utilizados na aquisição de bens, como veículos de luxo e reformas imobiliárias. Mandados de prisão e busca foram cumpridos durante a operação. A justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias ligadas ao investigado.
Os colegas do suspeito relataram desconfiança ao notar seu padrão de vida elevado. Ele alegava que os recursos vinham de apostas esportivas, versão desmentida pela polícia. Documentos, dispositivos eletrônicos e carros de luxo foram apreendidos para análise. As investigações seguem em andamento.