O Grupo de Envelhecimento Ativo da Santa Casa de Maceió iniciou, na segunda-feira (03), mais uma jornada de palestras e encontros. A aula inaugural, que aconteceu no Centro de Estudos da Instituição, contou com a presença do provedor Humberto Gomes de Melo.

A idealizadora e coordenadora do projeto, a geriatra Helen Arruda, ressaltou a importância do contato entre as pessoas idosas e seu impacto positivo na saúde mental e física. “O contato da pessoa idosa com o neto, com o filho, com os parentes, melhora a autoestima, diminui o risco de depressão e faz com que a pessoa viva mais e adoeça menos”, explicou.

“Este ano, tivemos 115 inscritos. O auditório tem capacidade para 90, mas ultrapassamos nossa meta. Vamos tentar acolher todos, porque sabemos que é um grupo bom, com aulas e conteúdos que podem ser aplicados no dia a dia para uma vida melhor”, completou a geriatra.

Uma das novas participantes do grupo, Margarida Maria Santos, expressou sua gratidão por estar ali e compartilhou seu entusiasmo. “Eu sou professora de matemática. Tenho 70 anos e gostaria até de colaborar aqui com o nosso grupo. Realmente a nossa mente não pode ficar parada. A gente está aqui para viver uma troca de experiências. Cada um tem a mesma facilidade, mas com vivências diferentes”, disse Margarida.

Laura Lima, coordenadora voluntária do grupo, destacou a dedicação necessária para gerenciar a iniciativa, mas também o prazer de estar à frente dessa jornada. “É trabalhoso demais, porque é lidar com pessoas idosas. Cada um com a sua personalidade, com a sua experiência, com a sua característica. Mas também é prazeroso. Eu gosto de fazer esse trabalho”, afirmou Laura.

Ela compartilhou como as atividades são organizadas ao longo do ano “A gente estima sempre dois profissionais para dar as palestras. Eles vêm e passam a conversa. É um conhecimento bastante rico. Existe a hora de fazer a pergunta, de tirar a dúvida, e isso é muito bom” finalizou a coordenadora.

SOBRE – O Grupo de Envelhecimento Ativo da Santa Casa de Maceió conta com o apoio da Divisão de Ensino e Pesquisa da instituição. Além de médicos de várias especialidades, as aulas contam com a participação de farmacêuticos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e assistentes sociais, além de profissionais das áreas de tecnologia e direito sociais.