Justiça

Julgamento dos acusados na morte de Kleber Malaquias se estenderá até terça

Vítima foi assassinada a tiros em 2020; autor intelectual ainda não foi apontado
Por Tamara Albuquerque 17/02/2025 - 12:41
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Maria Salésia
Edinaldo Estevão de Lima, José Mario de Lima Silva, Fredson José dos Santos e Marcelo José Souza da Silva
Edinaldo Estevão de Lima, José Mario de Lima Silva, Fredson José dos Santos e Marcelo José Souza da Silva

O julgamento de quatro réus acusados no assassinato do empresário Kleber Malaquias, crime ocorrido em 2020 no município de Rio Largo, só deve ser concluído nesta terça-feira, 18, segundo expectativa de participantes. O julgamento é presidido pelo juiz Eduardo Nobre e ocorre no plenário da 8ª Vara Criminal da capital, no Fórum do Barro Duro, em Maceió.

A acusação é conduzida pelos promotores de Justiça Lídia Malta e Thiago Riff, que sustentam a tese de homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e promessa de recompensa. São julgados Edinaldo Estevão de Lima, José Mário de Lima Silva, Fredson José dos Santos e Marcelo José Souza da Silva. De acordo com o juiz, serão ouvidas 15 testemunhas, além de quatro réus entre os sete apontados na investigação.

O julgamento foi adiado por duas vezes antes de ser transferido da cidade de Rio Largo para Maceió por questões de segurança.

Segundo a promotora de Justica Lídia Malta, o contexto político do homicídio exigiu a transferência do local do julgamento: “Estamos falando sobre um crime de mando, praticado com auxílio, inclusive, de policiais. Então, por questões de segurança, o júri foi desaforado e transferido para uma comarca distinta do local do crime, ocorrido em Rio Largo”, informou em entrevista no ano passado.

Kleber Malaquias foi assassinado com dois tiros no tórax e na têmpora, no dia do seu aniversário, em 15 de julho de 2020. Ele havia sido atraído ao Bar da Buchada, localizado na Avenida Teotônio Vilela, na Mata do Rolo. A vítima era conhecida por fazer diversas denúncias contra políticos e autoridades do Judiciário e por fornecer informações ligadas a essas mesmas denúncias à polícia e ao Ministério Público de Alagoas, que ainda trabalha para identificar o autor intelectual do assassinato.


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