Imprudência
Prévias carnavalescas em Arapiraca são marcadas por acidentes de trânsito
Hospital de Emergência faz 403 atendimentos no final de semana, 115 vítimas do trânsito
O número de acidentes de trânsito ocorrido durante as prévias carnavalescas no município de Arapiraca no final de semana foi preocupante. Pelo menos 115 pessoas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital de Emergência do Agreste (HEA) vítimas dos sinistros, sendo a maioria delas, 77 casos, envolvendo motocicletas. No total, a unidade de saúde superlotou com 403 pacientes no sábado e domingo. A informação é do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da instituição.
O número de acidentes de trânsito em Arapiraca espanta. Motoristas e pedestres não adotam comportamento defensivo e ignoram as regras de segurança com frequente imprudência. A cidade, segunda maior em Alagoas, tem policiamento insuficiente e as infrações são percebidas pela população em todas as partes.
No último final de semana, os profissionais do HEA atenderam, também, seis vítimas de acidente de bicicleta, três por atropelamento e 29 por colisões. Pelos registro do hospital, deram entrada 34 pessoas com corpo estranho no olho, ouvido, garganta e nariz; sete vítimas de intoxicação exógena, 17 de agressão, sendo 15 por agressão corporal e duas por arma branca.
Entre os casos, sete pacientes buscaram ajuda no hospital após sofreram mordidas de cachorro, 13 pessoas foram vítimas de picadas de escorpião, duas de picadas de inseto, uma de picada de abelha e uma por mordida de cobra. Ainda foram atendidas sete vítimas de queda de animal.
Com um plantão pesado, os profissionais da maior unidade hospitalar pública no interior de Alagoas atenderam no final de semana outras vítimas de pancadas, acidentes de trabalho, quedas da própria altura e queimaduras. Apesar do alto número de pacientes, apenas nove deles foram submetidos à cirurgia de emergência.