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CONFLITO
Hospital nega troca de bebês em Alagoas e mãe questiona: 'Foi na rua?'
Um dos gêmeos de Débora Maria foi trocado com outro menino em 2022
Débora Maria Ferreira Silva, uma das mães envolvidas no caso da troca de bebês em Arapiraca, Agreste de Alagoas, utilizou as redes sociais na quinta-feira, 20, para rebater o Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, que negou que a troca de crianças aconteceu na instituição.
Nos vídeos, Débora afirmou possuir provas do nascimento dos bebês na unidade. "Como é que dizem que as crianças não nasceram lá? Pelo amor de Deus, eu e a outra mãe fomos parar no meio da rua? Isso não faz sentido", disse. "Se as crianças não nasceram lá, nasceram da rua?", questionou.
A troca ocorreu em 2022 quando três meninos, dois deles os gêmeos filhos de Débora Maria, foram levados para cuidados especiais na Unidade de Terapia Intensiva daquele hospital, ficando as mães, temporariamente, impossibilitadas de contato.
Recebidas as altas, a princípio, nada teria levantado suspeita de que um dos gêmeos teria sido levado por outa família. No entanto, dois anos após, Débora recebeu uma foto de uma criança que seria José Bernardo, filho da outra parturiente, surpreendeu-se com a semelhança com um dos seus filhos e resolveu procurar a outra família.
Em comum acordo foram feitos os exames de DNA constatando que, de fato, o Hospital Nossa Senhora do Bom Conselho havia cometido o erro. Um processo por danos morais foi movido por Débora Maria Ferreira Silva e Suelson dos Santos Silva, pais dos gêmeos Guilherme e Gabriel. O casal solicita uma indenização de R$ 300 mil.
"A indenização para mim é o mínimo, até porque nunca passei fome, nem eu nem as crianças", afirmou Débora nas redes sociais.
Na última segunda-feira, 17, a Justiça determinou que o hospital apresente os registros biométricos e fotográficos dos recém-nascidos e das mães, além da documentação sobre o parto e a internação dos gêmeos.
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