Hospital Veredas

Justiça homologa nova gestão e garante retomada dos serviços pelo SUS

Contrato com a empresa Geesta foi validado pela Justiça Federal para reestruturar o hospital
Por Redação com MPF 07/04/2025 - 09:09
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A Justiça Federal homologou no último dia 26 de março o contrato com a empresa Geesta para assumir a gestão do Hospital Veredas, em Maceió, no contexto da intervenção judicial provisória determinada em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU). A decisão, assinada pelo juiz federal Raimundo Alves, estabelece o cumprimento das medidas previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com participação do Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio da 24ª Promotoria de Justiça de Fundações.

Com a homologação, a comissão interina que vinha atuando na gestão da unidade foi desmobilizada, dando lugar à nova empresa gestora, que ficará responsável por reestruturar administrativamente o hospital e garantir a continuidade dos serviços de saúde ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde o dia 10 de março, o Hospital Veredas retomou parte dos atendimentos pelo SUS, com a reabertura de leitos clínicos, cirúrgicos e de retaguarda. De acordo com informações prestadas à Justiça, entre os dias 10 e 24 de março, foram realizados 14 atendimentos em ortopedia, 5 cirurgias pediátricas, 5 atendimentos de clínica médica, 5 de hematologia, 1 de cardiologia e 1 cirurgia ortopédica. A expectativa é que novos setores do hospital sejam reativados nas próximas semanas, ampliando o atendimento à população alagoana.

Em nova decisão datada de 2 de abril, o juiz Raimundo Alves acolheu parcialmente pedido do MPF e autorizou a liberação de pagamentos essenciais para o funcionamento da unidade, garantindo a manutenção dos serviços hospitalares. O magistrado destacou a necessidade de preservar o atendimento ao público e reforçou a importância da fiscalização rigorosa na gestão dos recursos repassados.

O processo é acompanhado de perto pelo MPF, representado pelos procuradores da República Roberta Bomfim, Julia Cadete e Bruno Lamenha; pela DPU, por meio do defensor regional de direitos humanos Diego Alves; e pelo MPAL, representado pelo promotor Givaldo Lessa. A ação tramita na 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas.

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