POLÍTICA
Veja quais políticos alagoanos reagiram a sanção dos EUA contra Moraes
EUA sancionam ministro com bloqueio de bens e restrições financeiras
Alguns políticos de Alagoas repercutiram, nesta quarta-feira, 30, a sanção imposta pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, aplicada com base na Lei Magnitsky, foi anunciada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão ligado ao Tesouro norte-americano.
O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) afirmou que “quem procura acha”, ao comentar a decisão, e sugeriu que os EUA reconheceram supostos crimes cometidos por Moraes. O parlamentar defendeu ainda o impeachment do ministro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, convocando a população para um ato público no domingo, 3, em Maceió.
Já o deputado federal Alfredo Gaspar (UB) também se manifestou nas redes sociais, alegando que o país vive sob uma “ditadura da toga”. Segundo ele, ''A sanção deve recair tão somente em relação àqueles que estão envergonhando o Brasil perante o mundo e desrespeitando os limites da Constituição''. Para o parlamentar, Moraes “agiu como ditador” e “merece cadeia”.
Na direção oposta, o senador Renan Calheiros (MDB) classificou a sanção como “inaceitável” e prestou solidariedade a Moraes. “É uma tentativa inútil e desproporcional de barrar punições em nosso sistema jurídico”, afirmou o senador pelas redes sociais.
O que é a Lei Magnitsky
A Lei Magnitsky é uma legislação dos Estados Unidos que permite a aplicação de sanções contra pessoas estrangeiras envolvidas em corrupção ou violações graves de direitos humanos. Criada em 2012 e expandida globalmente em 2016, a lei autoriza o bloqueio de bens e a proibição de entrada no país, além de restringir o acesso ao sistema financeiro norte-americano. Seu nome é uma homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, morto após denunciar um esquema de corrupção na Rússia.