ECONOMIA

Comércio de Alagoas registra 5ª maior alta do país em julho

Varejo local cresce 4,2% na comparação anual, superando a média nacional
Por Redação 12/09/2025 - 09:01
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Centro de Maceió
Centro de Maceió

As vendas no comércio de Alagoas avançaram 4,2% em julho de 2025 na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 11. O desempenho coloca o estado na quinta posição nacional e como a segunda melhor performance do Nordeste, atrás apenas do Amapá, que registrou alta de 8,5%. 

Outros estados com crescimento superior incluem Santa Catarina (5,4%), Mato Grosso (4,9%) e Rio Grande do Norte (4,8%). O crescimento alagoano está 3,2 pontos percentuais acima da média nacional, que ficou em 1%. Em relação a junho, as vendas do comércio local tiveram leve alta de 0,3%.

No acumulado de 2025, o comércio de Alagoas registra avanço de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, o quarto maior crescimento do país, atrás de Amapá (7,9%), Santa Catarina (6,3%) e Paraíba (5,7%).

Quando considerado o comércio varejista ampliado — que engloba veículos, motos, peças, material de construção e produtos alimentícios, bebidas e fumo — as vendas alagoanas se mantiveram estáveis em julho frente ao mesmo mês do ano anterior, com crescimento de 1,2% em relação a junho e alta acumulada de 1,1% no ano.

Em contraste, o varejo brasileiro recuou 0,3% entre junho e julho, registrando o quarto mês consecutivo de queda e uma perda acumulada de 1,1% no período. Na comparação anual, o crescimento nacional foi de 1%, e no acumulado de 12 meses, o setor teve alta de 2,5%.

O setor alagoano também se encontra 9% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,1% abaixo do ponto mais alto da série histórica, atingido em março de 2025. Das oito atividades do varejo analisadas pelo IBGE, quatro registraram queda em julho, lideradas por equipamentos de escritório, informática e comunicação (-3,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,9%). As maiores altas foram observadas em móveis e eletrodomésticos (1,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%).

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destacou a perda de fôlego do varejo nacional no curto prazo. “O que se vê é uma trajetória lenta e contínua de queda do varejo brasileiro nesses últimos meses”, afirmou. No varejo ampliado, houve crescimento de 1,3% em julho sobre junho, mas queda de 2,5% em relação ao mesmo mês de 2024.

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