Máscara de Vidro

PF prende cinco suspeitos por fraudes milionárias contra a Caixa em Alagoas

Grupo utilizava documentos falsificados para abrir contas e contratar empréstimos
Por Redação 23/09/2025 - 11:46
Atualização: 23/09/2025 - 14:59
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Reprodução/Instagram
O delegado da Polícia Federal, Luciano Patury
O delegado da Polícia Federal, Luciano Patury

A Polícia Federal realizou, na manhã desta terça-feira, 23, a Operação Máscara de Vidro, que cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão em Maceió, Atalaia e Boca da Mata. O alvo é um grupo acusado de fraudar a Caixa Econômica Federal em diversas cidades de Alagoas.

Como os suspeitos atuavam?

Segundo o delegado Luciano Patury, "os investigados usavam documentos falsificados para abrir contas, contratar cartões de crédito, obter empréstimos e utilizar limites de cheque especial". O esquema foi identificado em agências da Caixa em Maceió, Arapiraca, Santana do Ipanema, Porto Calvo e Olho D’Água das Flores.

Quanto foi o prejuízo?

O prejuízo estimado é de R$ 507 mil. Conforme Patury, "cinco pessoas atuavam de forma organizada entre novembro de 2023 e o fim de 2024. Em 12 contas analisadas já foi constatado prejuízo superior a meio milhão de reais".

O que a investigação também descobriu?

A investigação aponta que parte dos suspeitos "forneceu suas próprias fotografias para a falsificação de documentos em nome de terceiros". A partir da abertura de contas, "eram contratados empréstimos e feitas transações para dificultar o rastreamento".

O que foi apreendido?

A Justiça Federal autorizou o sequestro de valores equivalentes ao prejuízo. Durante a operação, foram apreendidos celulares e documentos, que agora passam por perícia. "Os presos foram interrogados e indiciados, permanecendo à disposição da Justiça", afirmou Patury.

Servidores da Caixa participavam?

Segundo o delegado, "não há indícios de participação de servidores da instituição financeira". Os investigados vão responder por estelionato majorado, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que podem ultrapassar 27 anos de prisão.


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