Economia

Alagoas lidera abertura de vagas no agronegócio em setembro. Confira

Município que mais contratou mão-de-obra registrou 1,7 mil novas vagas
Por Tamara Albuquerque 17/11/2025 - 12:49
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Agência Brasil
Atividades ligadas à cadeia do açúcar garantiram a abertura de 20,2 mil vagas formais de trabalho em setembro deste ano
Atividades ligadas à cadeia do açúcar garantiram a abertura de 20,2 mil vagas formais de trabalho em setembro deste ano

O agronegócio brasileiro encerrou setembro deste ano com saldo positivo de 25 mil vagas com carteira assinada, resultado de 239.320 admissões e 214.310 desligamentos. As cidades com maior criação de empregos no país foram Rio Largo, em Alagoas, e Rio Formoso (PE), ambas com cerca de 1,7 mil novas vagas, seguidas por Campo Alegre, no Agreste alagoano, com 1,6 mil vagas. No ranking de abertura de vagas o município São José da Laje, também em Alagoas, ficou em 5ºlugar, com a geração de 1.351 empregos.

O bom desempenho do agro em setembro foi impulsionado, pelo segundo mês consecutivo, pelas contratações na fabricação de açúcar em bruto (+16,1 mil vagas) e pelo cultivo de cana-de-açúcar (+3 mil vagas). As duas atividades responderam por mais de 75% do saldo positivo no mês.

O desempenho do agro em setembro foi melhor que o de 2024, quando o setor havia criado 21,6 mil postos, embora inferior ao de 2023, que havia registrado a criação de 31,3 mil vagas.

As informações são de um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). De acordo com o trabalho, as pequenas cidades foram responsáveis por mais da metade dos empregos criados no mês; cerca de 13,8 mil vagas, o equivalente a 55% do total. Registraram saldo positivo 2.405 municípios, enquanto 1.984 tiveram redução nas contratações.

A região Nordeste foi a campeã da geração de empregos no mês, com 27,5 mil vagas. Os fatores preponderantes para o desempenho foram as atividades ligadas à cadeia do açúcar (+20,2 mil vagas). 

Por outro lado, os setores que mais fecharam postos foram o cultivo de café (-4,9 mil vagas em 457 cidades) e o processamento industrial do fumo (-2,6 mil vagas em 17 cidades). No acumulado do ano, as maiores perdas foram registradas no cultivo de dendê (-3,6 mil) e na produção de sementes certificadas (-1,5 mil).

No acumulado do ano, o agro respondeu por 14,0% do total de novas vagas criadas no país. Em 2024 o resultado foi de 10,2%, ao passo que em 2023 esse percentual alcançou 14,6%. O agro contribuiu mais para a expansão do emprego em relação a 2024.


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