A partir desta segunda-feira, 1º de dezembro, será iniciado o desligamento dos servidores contratados pela administração pública em Colônia Leopoldina. Será demissão em massa, exceto para aqueles considerados em funções essenciais, ainda por definir, mas que inclui saúde e limpeza pública. 

Todas as secretarias municipais terão seus quadros de recursos humanos esvaziados. O anúncio sobre as demissões foi feito pelo prefeito Gilberto Sobreira (MDB) durante reunião com os servidores na última sexta-feira, 28. Reunidos no ginásio municipal, o prefeito deu a notícia que caiu como uma bomba no colo dos servidores, que não esperavam o "presente de Natal" tão negativo.

Alexandre Gilberto Sobreira, nascido em Palmares (PE) e servidor público municipal, foi eleito em 2024 com 5.995 votos ou 51,67% de todos os votos válidos. Sua vice é Luciana Luna, do PSB.

A decisão de demissão em massa provocou indignação e surpresa entre os trabalhadores. Segundo a decisão, cada secretário deverá indicar um número reduzido de funcionários contratados, ou seja, admitidos sem concurso público, para manter somente o mínimo de serviços em funcionamento. 

O prefeito informou que a gestão está organizando o novo concurso público, previsto para ocorrer em fevereiro de 2026, quando reestruturaria o quadro de recursos humanos na administração pública. Disse que a administração vai oferecer reforço escolar gratuito para que os demitidos tenham chances de passar nas vagas ofertadas. Ao final, desejou boa sorte a todos e disse que torce para que "90% dos leopoldinenses conquistem sua efetividade, evitando que as famílias passem, ano após ano, por esse momento delicado de incertezas".

A Prefeitura de Colônia Leopoldina, como vários outros municípios de Alagoas, é o maior empregador do município. O portal de Transparência da prefeitura não tem conteúdo publicado que indique quantos servidores contratados serão demitidos. A folha de pessoal, no entanto, aparece como responsável por 43,50% das despesas da gestão.