CASO CLÁUDIA POLLYANNE
Movimento cobra esclarecimentos sobre morte de estéticista alagoana
Grupo pede coletiva da Polícia Civil e detalhamento da investigação
O Movimento Nacional de Vítimas de Comunidades Terapêuticas e o Grupo de Amigos de Cláudia Pollyane veio a público, neste sábado, 6, manifestar indignação diante da comunicação limitada, fragmentada e insuficiente sobre o inquérito que apura a morte de Cláudia.
Segundo o Movimento, não houve esclarecimentos sobre outros crimes pelos quais ele foi autuado nem sobre o andamento das investigações relacionadas a Jessica Vilela, também proprietária da clínica. O Movimento afirma que Jessica teve habeas corpus negado por unanimidade pelo Tribunal de Justiça de Alagoas em outro processo que envolve violência dentro de instituição terapêutica. Segundo o Movimento, não há informações públicas sobre sua situação específica no caso da morte de Cláudia Pollyane.
Foi informado que ainda é necessário esclarecer o papel da família no período de permanência de Cláudia Pollyane na instituição. Relatos atribuídos aos proprietários indicam que ela ficou um ano e três meses internada e recebeu apenas duas ou três visitas. O Movimento questiona se a família foi ouvida, quais explicações ofereceu e se há elementos que indiquem omissão ou negligência.
Diante do que considera lacunas e crescente demanda pública por informações, o Movimento e o Grupo de Amigos de Cláudia Pollyane pedem que seja convocada uma coletiva de imprensa conduzida pela delegada responsável.Essa coletiva deve detalhar todos os crimes atribuídos aos proprietários da clínica, a participação de profissionais, o conteúdo dos depoimentos já prestados, a situação da família na investigação e os próximos passos do inquérito.
De acordo com a assessoria do Movimento, Cláudia Pollyane foi vítima de violência extrema e não deve ser vítima do silêncio. O grupo afirma que continuará cobrando transparência, rigor e esclarecimentos até a conclusão das investigações.



