Pesquisa CNT

Alagoas lidera avaliação sobre melhores estradas da região Nordeste

Dados mostram que mais de 47% da malha alagoana está em condição Boa ou Ótima
Por Tamara Albuquerque com CNT 28/12/2025 - 17:01
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Agência Alagoas
Pesquisa mostra que 47% da malha alagoana está em condição Boa ou Ótima, sem qualquer trecho classificado como Péssimo
Pesquisa mostra que 47% da malha alagoana está em condição Boa ou Ótima, sem qualquer trecho classificado como Péssimo

Alagoas se destaca como o melhor desempenho geral na Pesquisa CNT de Rodovias 2025, que traça um retrato detalhado da infraestrutura rodoviária na região e aponta sinais positivos para a mobilidade, a logística e o desenvolvimento regional.

Os dados mostram que mais de 47% da malha alagoana está em condição Boa ou Ótima, sem qualquer trecho classificado como Péssimo. O desempenho reflete políticas de manutenção contínua e investimentos estratégicos, beneficiando o turismo, a indústria e o agronegócio.

A princípio, o levantamento avaliou 30.294 quilômetros de rodovias pavimentadas, entre trechos federais e estaduais, o equivalente a 26,5% de toda a malha analisada no Brasil.

Apesar dos desafios históricos, os dados mostram evolução em pontos estratégicos e colocam Alagoas e Sergipe como os dois estados nordestinos com melhor avaliação geral das estradas, reforçando a importância dos investimentos contínuos em infraestrutura viária.

De forma geral, a pesquisa indica que a maior parte da malha rodoviária nordestina apresenta condições de tráfego adequadas, com predomínio das classificações Regular, Bom e Ótimo. Esse cenário contribui para o escoamento da produção, o turismo e a integração entre os estados da região.

No quesito pavimento, mais de 44% das rodovias foram classificadas como Ótimo ou Bom, o que impacta diretamente a redução de custos operacionais e o aumento da segurança viária.

A CNT estima que sejam necessários R$ 27,88 bilhões para recuperação completa e manutenção das rodovias do Nordeste. Em 2025, o Governo Federal autorizou R$ 4,09 bilhões para a infraestrutura rodoviária da região, com 80,5% dos recursos efetivamente investidos até novembro.

Mesmo assim, as condições atuais do pavimento ainda geram um aumento médio de 31,1% no custo operacional do transporte, refletindo no preço final dos produtos e na competitividade regional.


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