ORÇAMENTO 2021

Rodrigo Maia ri de Arthur Lira no Twitter: “Virou humorista”

Por Bruno Fernandes 19/04/2021 - 15:00
Atualização: 19/04/2021 - 15:14

ACESSIBILIDADE

Agência Câmara
Arthur Lira quer Orçamento aprovado com as emendas decididas no Congresso
Arthur Lira quer Orçamento aprovado com as emendas decididas no Congresso

O ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, riu do seu sucessor, Arthur Lira, nesta segunda-feira, 19. Pelo Twitter, Lira disse que o orçamento para 2021 só foi aprovado depois das eleições de Câmara e Senado. Maia retuitou a postagem com emojis de riso.

Depois, Maia escreveu: “O presidente da Casa virou humorista. Aliás, defender a sanção do orçamento de 2021 só pode ser uma piada", disse o senador através de sua conta oficial no Twitter.

Vale lembrar que Maia é contra a sanção do Orçamento, que, na visão dele, é ilegal. “Tenho convicção que o presidente não deve e não pode sancionar”, afirmou o ex-presidente da Câmara ao jornal O Estado de S.Paulo. 

“A situação do Orçamento está gerando esse conflito e daqui para frente vai gerar outros. Tanto governo e Congresso tem responsabilidade por esse Orçamento em que as emendas parlamentares são maiores do que os gastos discricionários (despesas que não são obrigatórias e incluem investimentos) de projetos do governo. É a prova que esse Orçamento está falido, capturado pelos projetos paroquiais de um lado, e pelos subsídios tributários de setores beneficiados no Brasil de outro”, disse Maia.

O impasse em torno do Orçamento de 2021, no entanto, pode chegar ao fim nesta segunda-feira, segundo previsão dada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro nos últimos dias. Apesar de a decisão poder sair ainda hoje, Bolsonaro tem até quinta-feira, 22, para sancionar ou vetar o projeto que passou pelo Congresso.

O principal entrave é que o texto da maneira como foi aprovado pelos parlamentares não prevê dinheiro suficiente para o pagamento das despesas obrigatórias, ou seja, aqueles pagamentos que não podem ser cancelados, como gastos com benefícios previdenciários, por exemplo.

Desde que o texto chegou às mãos do presidente da República, ele acionou várias frentes dentro do governo para solucionar o impasse orçamentário, e há a possibilidade de que trechos sejam vetados. Caso isso ocorra, Bolsonaro pode se indispor com o Congresso Nacional, que se debruçou sobre o tema para aprovar, ainda que atrasado, o Orçamento de 2021.

Publicidade


Encontrou algum erro? Entre em contato