USOU KIT

Mãe de Luciano Hang teve certidão de óbito fraudada pela Prevent, diz CPI

Por Redação com agências 22/09/2021 - 13:30
Atualização: 22/09/2021 - 15:02
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Redes Sociais/Reprodução
Luciano Hang durante evento em uma das lojas da Havan
Luciano Hang durante evento em uma das lojas da Havan

O dossiê elaborado por 15 médicos contra a Prevent Senior entregue à CPI e revelado nesta quarta-feira, 22, afirma que a declaração de óbito da mãe de Luciano Hang, Regina Hang, foi fraudada.

O documento afirma que ela foi internada em 31 de dezembro e morreu em 3 de fevereiro. No prontuário, segundo os médicos, havia informação sobre o início de sintomas, em 23 de dezembro, mas a informação de que a mesma teria feito uso do chamado Kit Covid teria sido ocultada.

A adoção de tratamento precoce, com hidroxicloroquina, azitromicina e colchicina teria começado antes da entrada na Prevent Senior. Na internação, de acordo com informações dos médicos, ela teria recebido ivermectina e tratamentos experimentais.

Ao comentar os detalhes contidos no documento, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) chamou Hang de “desalmado” por, segundo ele, ter solicitado que a causa mortis fosse adulterada. “Desalmado, manda esconder a causa da morte da própria mãe”, disparou o senador na oitiva.

Segundo o senador Rogério Carvalho (PT-SE), pacientes da operadora foram medicados com remédios do chamado “kit Covid”, mesmo sem terem sido infectados pelo novo coronavírus.

Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, em 5 de fevereiro, Luciano Hang relatou que a mãe estava assintomática e com “quase 95% do pulmão tomado” quando foi levada ao hospital.


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