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Planos de saúde individuais e familiares terão reajuste de 6,91%

O percentual do teto será válido para o período entre 1º de maio de 2024 e 30 de abril de 2025
Por Tamara Albuquerque 04/06/2024 - 16:20

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Agencia Brasil
Criança recebe atendimento médico
Criança recebe atendimento médico

O brasileiro vai pagar mais caro para manter o plano de saúde. Nesta terça-feira, 4, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou o teto de reajuste de planos de saúde individuais e familiares regulamentados. As duas modalidades devem ter reajuste de até 6,91% ainda neste ano. A medida será publicada posteriormente no Diário Oficial da União (DOU).

O percentual do teto será válido para o período entre 1º de maio de 2024 e 30 de abril de 2025. Segundo a ANS, cerca de 8 milhões de beneficiários de planos individuais podem sofrer com as mudanças no reajuste dos planos — o que representa 15,6% de consumidores de planos de assistência médica (em março de 2024). Os planos coletivos ou empresariais não são regulamentados pela ANS e, portanto, não seguem esse teto de aumento.

Segundo o site Metrópoles, mesmo válido apenas para planos individuais e familiares, o percentual serve de parâmetro para o reajuste dos demais planos.

Quando será aplicado?

O reajuste pode ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, na data de contratação do plano. Como está sendo divulgado com um mês de atraso, o novo índice será aplicado retroativamente nos contratos que deveriam ter sido reajustados no mês passado. Caso haja mudança de faixa etária durante o período, o consumidor poderá passar por dois processos de reajuste no mesmo ano.

Com exceção de 2021, auge da pandemia e quando os planos tiveram tiveram redução de valor (-8,19%), o reajuste deste ano é o menor desde 2010, quando ficou em 6,73%. No ano passado, por exemplo, o índice foi de 9,63% e, em 2022, de 15,5%. Apesar do aumento menor, o reajuste está bem acima da inflação do período. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 12 meses a inflação oficial do país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 3,69%.


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