Paralisação
Servidores do INSS decidem entrar em greve por reajuste salarial
Funcionários reivindicam aumento de 24%, além de melhorias no trabalhoOs servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram iniciar greve, em todo o País. Desde as primeiras horas da manha desta quinta-feira, 11, as agências do instituto não funcionam. A paralisação tem adesão dos funcionários que trabalham de forma presencial e em home office.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), ainda não há um balanço da adesão ao movimento. A certeza é que a paralisação vai afetar a concessão de aposentadorias e também as análises de seguro-desemprego e auxílio-doença.
Se for intensificada, a greve também vai prejudicar a operação pente-fino, anunciada na semana passada para verificar quais segurados não precisam mais do benefício que recebem, o que pode trazer economia de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias.
A greve, que deveria começar somente no dia 16 de julho, teve sua data antecipada para pressionar por avanços nas conversas.
Propostas e reivindicações:
- Reajuste salarial acumulado de 24,8% de 2023 até 2026, cobrindo a inflação passada e parte das perdas anteriores.
- Reconhecimento da carreira de técnico do seguro social como uma carreira de estado, aumentando sua valorização.
- Alteração do nivel de ingresso para o cargo para formação em nível superior.
- Criação de gratificações e ajustes em padrões de carreira, propondo que o caminho da carreira seja estendido de 17 para 20 padrões.