ECONOMIA
Adeus cédulas? Drex, nova moeda digital do Brasil, chega em 2025
Banco Central promete revolucionar pagamentos com tecnologia blockchain
O sistema financeiro brasileiro está prestes a passar por uma transformação histórica com a chegada do Drex, a moeda digital oficial do país. Previsto para ser lançado em 2025 pelo Banco Central, o Drex promete unir a solidez do real com a tecnologia blockchain, trazendo novas possibilidades para pagamentos, transferências e contratos inteligentes.
O que é o Drex
Diferente das criptomoedas privadas, o Drex será totalmente estável e lastreado no real, o que significa que cada unidade digital terá o mesmo valor que a moeda física. A proposta é oferecer praticidade sem abrir mão da segurança e da confiabilidade já reconhecidas no sistema financeiro brasileiro.
Usuários terão acesso ao Drex por meio de carteiras digitais operadas por bancos e fintechs autorizadas. A partir delas, será possível realizar desde compras cotidianas até operações financeiras complexas, com rastreabilidade total.
Diferenças em relação ao Pix
Embora o Pix já tenha revolucionado as transações no país, o Drex trará recursos adicionais. A moeda digital permitirá pagamentos programáveis, contratos automáticos e integração a ativos digitais, algo que o sistema atual ainda não possibilita.
Testes e implementação
O Drex está em fase de testes desde 2023, com participação de bancos e instituições financeiras para avaliar privacidade, segurança e usabilidade. A expectativa é que, após a ampliação dos testes em 2025, a moeda digital esteja pronta para ser incorporada ao dia a dia dos brasileiros.
Impactos esperados
Especialistas destacam que o Drex pode reduzir custos de transação, ampliar a inclusão financeira e facilitar operações internacionais. O Brasil, assim, se junta a outros países que já desenvolvem suas próprias moedas digitais, em busca de maior independência e integração econômica.
Convivência com o dinheiro físico
Apesar da inovação, o Banco Central afirma que o Drex não substituirá de imediato as cédulas e moedas em papel. A tendência é que os dois formatos convivam por um período, até que a moeda digital seja incorporada plenamente pela sociedade.