Segurança
Prefeitura anuncia medidas após agressão a turistas em Porto de Galinhas
Barraca foi suspensa por uma semana e funcionários afastados após confusão com visitantes
A Prefeitura de Ipojuca anunciou, nesta segunda-feira, 29, a adoção de medidas imediatas após a agressão sofrida por um casal de turistas de Mato Grosso na praia de Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco. O caso ganhou repercussão nacional após vídeos e relatos das vítimas circularem nas redes sociais.
Entre as providências adotadas está a suspensão, por sete dias, da barraca envolvida no incidente, além da determinação de afastamento preventivo dos garçons e atendentes citados na ocorrência, até a conclusão das investigações.
Segundo a prefeitura, o episódio ocorreu no último fim de semana, após um desentendimento entre turistas e barraqueiros sobre o valor cobrado pelo aluguel de cadeiras e barracas na praia. A administração municipal informou que passou a acompanhar o caso de forma direta, reforçando ações de fiscalização e adotando medidas administrativas para preservar a ordem pública.
Em nota oficial, o município afirmou que repudia qualquer forma de violência e reafirmou o compromisso com a segurança dos visitantes, o respeito aos consumidores e a manutenção de Porto de Galinhas como destino turístico.
Medidas anunciadas
Entre as ações divulgadas pela prefeitura estão:
- Reforço da fiscalização na orla, com ampliação do efetivo da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente;
Intensificação das ações para coibir práticas irregulares, como venda casada e exigência de consumação mínima;
Fiscalização do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor;
Atuação contra pessoas que operam de forma irregular, como flanelinhas.
De acordo com a gestão municipal, as medidas fazem parte de um conjunto de ações voltadas à organização do comércio de praia e à melhoria da experiência dos visitantes.
Relato das vítimas
Em pronunciamento nas redes sociais, o casal agredido fez duras críticas à administração local. Segundo Cleiton Zanatta, turista de Mato Grosso, faltam fiscalização e vigilância na região.
“Infelizmente, não existe administração, não existe cuidado, não existe vigilância. O turista é tratado como lixo”, afirmou.
O casal relatou que havia acertado previamente o valor do aluguel das cadeiras, mas, ao final do dia, o preço cobrado foi quase o dobro do combinado. Ao questionar a cobrança e se recusar a pagar o valor maior, os turistas afirmam que foram agredidos por comerciantes, que teriam arremessado cadeiras e iniciado as agressões físicas.
A prefeitura informou que seguirá atuando de forma integrada com os órgãos de fiscalização e segurança para evitar novos episódios semelhantes.



