O Governo de Alagoas anunciou que os cronogramas oficiais de cada concurso público estadual anunciado na terça-feira, 28, serão divulgados ao longo da próxima semana, segundo a secretária de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Paula Dantas. O pacote inclui mais de 11 mil vagas e investimento superior a R$ 700 milhões.

Os concursos não serão unificados e serão realizados de forma isolada, considerando as especificidades de cada carreira. A Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) foi escolhida como banca organizadora e será responsável por todo o processo, desde inscrições até a aplicação das provas.

“Cada concurso terá o seu próprio edital e cronograma, porque não há como fazer um modelo unificado como o do Governo Federal, já que, aqui, estamos tratando de cargos de áreas-fim — como Saúde, Educação e Segurança Pública —, que têm exigências muito específicas”, explicou Paula Dantas.

A previsão é de que os primeiros editais sejam publicados ainda neste ano e que as provas sejam aplicadas até o fim da atual gestão, em 2026. Áreas como Saúde, Educação e Segurança Pública terão trâmites mais rápidos, enquanto setores técnicos da Educação e da Fazenda podem ter processos mais demorados.

“O cronograma de lançamento dos editais será apresentado na próxima semana. Nosso compromisso é garantir concursos técnicos, transparentes e que reforcem o quadro efetivo do Estado. O orçamento já está previsto na LDO e alinhado com a Secretaria da Fazenda”, ressaltou a secretária.

Provas serão realizadas em 2026

O governador Paulo Dantas afirmou que os concursos seguirão o rito legal necessário, mas ocorrerão dentro do atual mandato. “Estamos cumprindo todas as etapas com responsabilidade. O objetivo é fortalecer as instituições estaduais com profissionais qualificados, modernizar a gestão pública e tornar o Estado de Alagoas mais eficiente e transparente”, disse o governador.

Órgãos estratégicos como Seplag, Arsal, CGE, Procon, IMA, Emater e Alagoas Previdência terão concursos próprios pela primeira vez, permitindo formar quadros efetivos e reduzir a dependência de cargos comissionados. Na Segurança Pública, o governo convocará militares da reserva e abrirá contratações temporárias para funções administrativas.