COVID-19

Alagoas tem estoque suficiente do kit intubação e de oxigênio, diz Sesau

Por Tâmara Albuquerque 23/03/2021 - 07:28
Atualização: 23/03/2021 - 08:02

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Agência Brasil
Rede hospitalar teme desabastecimento do kit intubação para pacientes nas UTIs
Rede hospitalar teme desabastecimento do kit intubação para pacientes nas UTIs

Com o risco de desabastecimento do chamado 'kit intubação' para pacientes com covid-19 em grande parte do País, o governo federal disse nesta segunda-feira (22) que a aquisição desses medicamentos "é de responsabilidade de Estados, Distrito Federal e municípios", mas que, monitora semanalmente a disponibilidade dos remédios em todo território nacional em reforço às ações da unidades federativas. 

Em resposta ao questionamento do EXTRA sobre o assunto, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas afirmou que o estado dispõe de estoque suficiente desses medicamentos utilizados nos processos de intubação de pacientes nas UTIs com problemas respiratórios ou baixa oxigenação no sangue. Além disso, também garantiu que as unidades hospitalares não sofrerão desabastecimento de oxigênio, como ocorreu em Manaus e ameaça acontecer em outros estados. Entretanto, os assessores ressaltam que recursos materiais e pessoais possuem limites e que necessário a colaboração da população para reduzir a transmissão do coronavírus e aumento das hospitalizações.

O kit intubação, como está sendo chamado, é composto por sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares. Segundo os assessores, o estado teria adquirido os medicamentos dentro do processo de rotina de compras.

Desabastecimento

A alta demanda por serviços hospitalares e o número recorde de pacientes internados por covid-19 levou à escassez do kit no país. O iminente desabastecimento ameaça a rede pública e também hospitais filantrópicos e a rede privada.

Na última quinta-feira (18), o coordenador do tema da vacinação no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT-PI), enviou ofício ao presidente Jair Bolsonaro alertando que ao menos 18 Estados só tinham mais 20 dias de cobertura de todos os componentes do kit. O governador explicou que a escassez de medicamentos é resultado do agravamento da crise sanitária que "aflige severamente todas as regiões do País".

Em nota, o governo federal respondeu que "em relação aos medicamentos do chamado "kit intubação" (IOT), cuja aquisição é de responsabilidade de Estados, Distrito Federal e municípios, o Ministério da Saúde, em reforço às ações das Unidades da Federação, monitora, de forma inovadora toda a rede SUS, semanalmente, desde setembro de 2020, a disponibilidade em todo território nacional e envia informações da indústria e de distribuidores para que Estados possam realizar a requisição", disse o governo federal na nota.



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