CPI da COVID
Prevent Senior impedia uso de EPI para vírus circular, diz denúncia

Uma denúncia encaminhada à CPI da Covid-19 por médicos da operadora de saúde Prevent Sênior aponta que a rede teria limitado o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) no atendimento dos clientes, chegando a proibir o uso de máscaras em algumas situações.
A questão teria, segundo a denúncia, o propósito de facilitar a disseminação do vírus da covid-19 no ambiente hospitalar a fim de iniciar um protocolo de testes para tratamento da doença.
O referido protocolo usava medicamentos sem eficácia comprovada do chamado "kit covid", como cloroquina e ivermectina. As denúncias feitas à CPI são públicas, mas, nesse caso, foram protocoladas como sigilosas para preservar a identidade dos denunciantes. A empresa nega as acusações e um diretor da Prevent deve ser ouvido pela comissão na semana que vem.
A denúncia foi enviada à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no último dia 24 por uma advogada do grupo de 12 médicos. O R7 teve acesso a uma análise do documento, que aponta ainda que o protocolo de testes adotado pela Prevent Senior teria sido acordado com assessores do governo federal.
Conforme denunciado, a pesquisa supostamente pactuada entre o governo e a Prevent precisaria comprovar a eficácia de cloroquina e azitromicina no tratamento da covid-19.