Esporte

Auditor pede vista e julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo, é adiado

Sessão no STJD foi interrompida e será retomada na quinta-feira, 13
Por Larissa Cristovão - Estagiária sob supervisão 10/11/2025 - 20:35
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Bruno Henrique
Bruno Henrique

O julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi interrompido e adiado nesta segunda-feira, 10, após o auditor Marco Aurélio Choy pedir vista, mais tempo para analisar o caso, durante a sessão do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O processo trata do recurso da Procuradoria contra a condenação do jogador a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil, imposta em setembro deste ano.

Com o pedido de vista, o julgamento será retomado na próxima quinta-feira, 13, às 15h (de Brasília), como pauta única do dia. Até o momento, apenas um voto foi computado, o do relator Sérgio Furtado Filho, que se manifestou pela absolvição do atleta no Artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atuar de forma contrária à ética desportiva para influenciar o resultado de uma partida.

No entanto, o relator propôs aumentar a multa aplicada a Bruno Henrique, condenando-o no Artigo 191 (deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento de uma obrigação legal ou regulamento de competição), com valor de R$ 100 mil.

O pedido de vista de Choy interrompeu a sessão antes da coleta dos demais votos, são nove no total.

Entenda o caso

Em 4 de setembro, Bruno Henrique foi condenado pelo STJD a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil, após ser acusado de forçar um cartão amarelo em partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, supostamente beneficiando apostadores.

Na ocasião, o jogador foi absolvido no Artigo 243 (atuar de modo prejudicial à própria equipe), mas condenado no Artigo 243-A, que trata de conduta antidesportiva com o objetivo de alterar o resultado de um jogo.

Dos auditores presentes, Alcino Guedes, William Figueiredo, Carolina Ramos e o presidente Marcelo Rocha votaram pela suspensão de 12 partidas e multa de R$ 60 mil, enquanto Guilherme Martorelli defendeu apenas a aplicação de multa de R$ 100 mil.

Vale lembrar que Bruno Henrique também foi indiciado pela Polícia Federal, em abril de 2025, no âmbito de uma investigação sobre fraude esportiva.


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