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O que é Bluesky, rede social que pode substituir o Twitter

Serviço ganhou popularidade graças há uma mudança na rede social do passarinho
Por Redação 29/08/2024 - 17:33
Atualização: 29/08/2024 - 17:56

ACESSIBILIDADE

Divulgação
Blusky registrou aumento de tráfego de brasileiros nesta quinta
Blusky registrou aumento de tráfego de brasileiros nesta quinta

A possível suspensão do X (antigo Twitter) levou muitos brasileiros a explorar o Bluesky, uma rede social alternativa que registrou um aumento significativo de tráfego na quinta-feira, 29.

Lançada no final de 2022, a plataforma ganhou destaque ao lado de serviços como Mastodon e Koo, aproveitando a insatisfação com as mudanças implementadas por Elon Musk. Bluesky se diferencia por sua estrutura descentralizada, ao contrário das redes sociais centralizadas como Twitter, Facebook e Instagram, que são geridas por uma única empresa.

Desenvolvida no padrão AT Protocol, a plataforma permite que usuários criem suas próprias redes sociais, ampliando as possibilidades de comunicação. Visualmente, o Bluesky é semelhante ao Twitter, permitindo postagens de até 300 caracteres chamadas "skeets". Além disso, os usuários podem seguir outras pessoas, curtir, comentar e compartilhar posts.

Na prática, ele não é muito diferente do visual do Twitter. No centro da tela, há a linha do tempo (timeline; ou, aqui, skyline). À esquerda, temos o menu da rede, com as configurações, feed, perfil, e etc. Os posts (ou skeets) podem conter até 300 caracteres, e o trending topics são chamados de What’s Hot.

Alexandre de Moraes x Elon Musk

Alexandre de Moraes intimou Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), na quarta-feira, 28, exigindo que a empresa nomeie um representante legal no Brasil em 24 horas. Caso contrário, a rede social poderá ser retirada do ar em todo o país.

A intimação foi emitida para garantir o pagamento de multas aplicadas ao X após a decisão de Moraes de bloquear perfis que promoviam ataques contra instituições democráticas.

Ainda segundo a intimação, a medida também busca assegurar o cumprimento das leis brasileiras pela plataforma, que exige representação local para operar.


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