CONFLITOS
Netanyahu diz que não abrandará ataques antes de "eliminar Hamas"
Premiê israelense confirmou que manterá estratégiaO Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que manterá a estratégia de eliminar o Hamas, independentemente das pressões internacionais. Ele fez esse anúncio durante sua visita a uma base militar israelense, 24 horas após as forças de Israel terem registrado seu segundo maior número de baixas desde o início do conflito.
Uma pesquisa recente entre os palestinos em tempos de guerra, divulgada na quarta-feira (13), indica um aumento no apoio ao Hamas na devastada Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que há uma ampla rejeição ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
O estudo também sugere desafios adicionais para as perspectivas da administração dos Estados Unidos em relação a Gaza, questionando o objetivo de Israel de eliminar a capacidade militar e de governo do movimento islâmico radical.
Washington instou a Autoridade Palestina, sediada na Cisjordânia e liderada por Abbas desde 2005, a assumir eventual controle da Faixa de Gaza e administrar ambos os territórios em caso de um acordo futuro, enfatizando a necessidade de "revitalizar" sua liderança.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que tentar uma solução para Gaza sem a participação do movimento islâmico é uma "ilusão". Ele indicou abertura para discutir qualquer ideia que possa pôr fim à agressão israelense e estabelecer ordem na casa palestina, tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram a preparação de novos pacotes de sanções contra o Hamas, visando combater o financiamento do grupo islâmico. Esta é a quarta vez que Washington impõe sanções ao Hamas, considerado pelos Estados Unidos como um grupo terrorista.
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